sexta-feira, 22 de junho de 2012

Conferência e apresentação cultural abrem XV Seminário de Inverno de Jornalismo na UEPG


A conferência sobre tendências da segmentação jornalística contemporânea, da autoria da professora Kelly Prudêncio (UFPR), abre a XV edição do Seminário de Inverno de Estudos em Comunicação da UEPG, na segunda-feira, 25 de junho/12, às 18:30 horas, no Pequeno Auditório do Campus Central da Universidade Estadual de Ponta Grossa.
Kelly Prudêncio é coordenadora do Programa de Mestrado em Comunicação da UFPR, jornalista e doutora em Sociologia, que participou da primeira edição do Seminário, em 1998. “A conferência de abertura discute o tema do Seminário”, explica Sérgio Gaini, coordenador do evento. 
Outra atividade que marca a noite abertura do encontro é a peça de teatro “Fala comigo doce como a chuva”, com Ana Paula Schreider e Eduardo Godoy, no elenco, direção de Emerson Rechenberg. O texto, escrito em 1953, é do norte-americano Tennesse Willians com duração de 20 minutos. "A montagem é resultado do Curso de Iniciação ao Teatro, promovido pela Casa de Artes Helena Kolody (Irati/PR), realizada entre 2011 e 2012 em Ponta Grossa", explica Eduardo Godoy.
XV Seminário de Inverno de Estudos em Comunicação acontece entre os dias 25 e 29/06/12, e vai reunir 42 trabalhos, de 12 instituições universitárias de cinco estados do País. Na segunda-feira, as apresentações de trabalho começam logo após a apresentação cultural. Nas demais noites os trabalhos iniciam às 19 horas e encerram às 22:30 horas.
Seminário de Inverno é promovido pelo Curso de Jornalismo, Departamento de Comunicação e Curso de Especialização (Pós-Graduação) em Mídia, Política e Atores Sociais da Universidade Estadual de Ponta Grossa. A partir deste ano, o evento também passa a contar com o apoio do Programa de Mestrado em Jornalismo da UEPG.
A coordenação assegura certificado gratuito aos participantes que registrarem um mínimo de 75% de participação. Já os autores (e co-autores) de trabalhos terão direito, além de certificado de apresentação, a um exemplar dos Anais do XV Seminário de Inverno, em versão digital (com registro ISSN).

Outras informações:
Agência de Jornalismo UEPG (42) 3220 3361 ou agenciadejornalismo@uepg.br

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Polícia Federal completa um ano em Ponta Grossa

O Movimento Campos Gerais de Igual para Igual parabeniza a Polícia Federal, por um ano de trabalho em Ponta Grossa completado no último sábado, dia 28 de maio. Durante um ano de implantação, o serviço da PF garantiu a população local 206 inquéritos instaurados, 265 cartas precatórias e 5.163 passaportes emitidos.

Com a criação do órgão houve aumento das demandas de emissão de documentos e também processos da área criminal, além de medidas de combate ao tráfego de drogas e contrabando na região. O serviço abrange 21 municípios dos Campos Gerais. Pelas dificuldades em desenvolver ações nas ruas da cidade, a expectativa e uma das lutas do Movimento é que a Delegacia da Polícia Federal receba mais delegados e agentes para atender as necessidades crescentes da comunidade da região.

Em um ano, a PF prendeu 48 criminosos, apreendeu 37 automóveis e 700 quilos de entorpecentes na região.

Movimento Campos Gerais continua com ações pela DPE na região

A partir de 2012, o Paraná terá o serviço da Defensoria Pública do Estado (DPE). Agora, o Movimento Campos Gerais de Igual para Igual realiza ações de vigilância para que a lei aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado e sancionada pelo governador Beto Richa, que instituiu o órgão no dia 19 de maio, seja efetivada. O primeiro passo é a organização de um encontro, ainda em definição, que reunirá representantes políticos do Estado.

Entre as discussões que o encontro irá abordar, a conquista da DPE e a possibilidade de interiorização do serviço será uma delas. O órgão prevê assistência jurídica gratuita à população de 148 comarcas, nas quais Ponta Grossa está incluída. O Movimento junto a representantes da sociedade civil reivindicam essa assistência desde 2009.

Uma das ações, em parceria com a Ordem dos Advogados do Brasil subseção de Ponta Grossa (OAB-PG), foi a realização de um debate em prol a instalação do órgão no Estado. A repercussão do evento resultou em uma Carta Aberta em defesa da criação e da ampliação da Defensoria Pública da União.

Com a criação do serviço no Paraná, o Movimento Campos Gerais de Igual para Igual legitima uma das bandeiras que defende na região. De acordo com o juiz federal da 2ª vara, Antonio César Bochenek, representantes do Movimento continuarão atuando pela legitimidade do serviço a partir de 2012. “O primeiro passo foi dado. Agora é necessário estarmos vigilantes para que a lei seja efetivada e as pessoas possam contar com um serviço de qualidade no atendimento e acompanhamento das demandas judiciais e extrajudiciais daqueles que necessitam do auxílio da DPE“, enfatiza Bochenek.

O juiz também lembra que é importante a atenção quanto ao número de profissionais que serão deslocados a cada comarca e a estrutura de trabalho a ser desenvolvida. A princípio, a lei prevê a criação de uma ouvidoria externa e contratação por meio de concurso público de 333 defensores públicos e 426 assessores jurídicos e administrativos.

O Paraná é um dos últimos estados brasileiros a receber a Defensoria, 23 anos depois do direito estar garantido sob a constituição brasileira de 1988. Enquanto se espera a instalação, representantes do Movimento irão continuar pleiteando a interiorização da Defensoria Pública da União, agindo na região dos Campos Gerais. O coordenador do Movimento, Henrique Hennenberg destaca a importância da conquista para o Estado, mas também lembra que a região precisa ser contemplada. “Ponta Grossa e outros municípios dos Campos Gerais necessitam dos serviços prestados pela DPE, como de outros órgãos que ainda a região não possui, pelos quais o Movimento continuará lutando”, afirma.

Isadora Camargo

Assessora de Comunicação do Movimento Campos Gerais de Igual para Igual em Ponta Grossa

Movimento pleiteia instalação da AGU em Ponta Grossa

A suspensão do projeto de instalação de em de um escritório avançado da Advocacia Geral da União (AGU) em Ponta Grossa pode ser revista a partir de junho deste ano. A fim de pleitear a demanda, representantes do Movimento Campos Gerais de Igual para Igual reuniram-se na última sexta-feira (13/05), na Justiça Federal, com a procuradora-chefe da União no Paraná, Lucélia Biaobock Peres de Oliveira para discutir a possibilidade do serviço na cidade. A reivindicação é feita desde 2009 pelo Movimento e vai depender de condições como ampliação de vagas para concurso da AGU, finalização do grupo de trabalho e levantamento da suspensão de instalação de outras unidades.

O grupo de trabalho na AGU é encarregado de analisar a distribuição das vagas de advogados da União entre os vários escritórios avançados e também de avaliar a necessidade de instalação. A criação do grupo e o corte de gastos da União determinaram a suspensão de instalação de qualquer nova unidade.

A procuradora explica que tais condições pendentes prejudicam o avanço do projeto, mas ela esclarece que a AGU é uma demanda necessária para Ponta Grossa, que, no momento, é a única cidade do Estado reivindicando o serviço. “A sociedade civil está mobilizada, fator que não se vê em outros locais. Isso favorece no processo de instalação de uma AGU no município”, afirma Lucélia.

O presidente do Observatório Social de Ponta Grossa (OSPG), Ermar Toniolo observa a potencialidade do local para receber a unidade: “Nossa região tem cerca de 870 mil habitantes para atender”, diz. A procuradora lembra também que a instalação da AGU na cidade é estratégica, por evitar deslocamentos a outras cidades que já possuem o serviço, mas aponta como uma das dificuldades de implementação a proximidade de Ponta Grossa com Curitiba.

Sobre a questão da distância entre as duas cidades, o professor Sérgio Gadini acredita ser discutível, já que Maringá e Londrina são cidades próximas e ambas possuem unidades da AGU. “Precisamos saber onde e como podemos intervir para avançar o projeto, que é uma demanda da região”, assinala.

Antes do anúncio da suspensão, já havia disponibilidade de um Prédio para construir o escritório avançado. O assessor da Prefeitura Municipal, João Barbiero aproveitou a ocasião para reiterar a disponibilidade do poder público com a demanda. “Nós temos o espaço, pois temos vontade e interesse na instalação do AGU”, afirma Barbiero. A AGU oferece representação judicial e extrajudicial da União nas localidades que abrange, atuando em processos de combate à corrupção e implantação de políticas públicas.



Isadora Camargo

Assessoria de Comunicação do Movimento Campos Gerais de Igual para Igual em Ponta Grossa

Representantes cobram órgãos federais para Ponta Grossa

Representantes do Movimento Campos Gerais de Igual para Igual (MCG), Ordem dos Advogados do Brasil Subseção Ponta Grossa (OAB PG), Conselho de Entidades e Associação Comercial, Empresarial e Industrial de Ponta Grossa (ACIPG) reuniram-se quarta-feira (23/03), com o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT/PR), Dr. Ney José de Freitas, para discutir a implantação de um Fórum Trabalhista na cidade.Na ocasião, o presidente do TRT/PR se comprometeu em reforçar as solicitações aos deputados federais eleitos pela região de Ponta Grossa para que viabilizem recursos federais para a obra.

Freitas também destacou que até abril deste ano será iniciada a construção do prédio da Justiça do Trabalho: "Estou lutando por Ponta Grossa. É preciso de uma boa base parlamentar no município para legitimar os apoios e a garantia de emendas, pois a obra precisa de recurso. Mas ela vai começar. Ponta Grossa é minha prioridade", afirmou o presidente.

O coordenador do Movimento Campos Gerais de Igual para Igual, Henrique Hennenberg, acredita que é importante a sociedade cobrar por serviços públicos que ainda não estão instalados no município, principalmente, de representantes políticos da cidade ou que tiveram um número significativo de votos na região. "Na reunião com o presidente do TRT PR, nós representamos a sociedade civil pontagrossense, que não pode ser esquecida entre os outros municípios. Por isso buscamos apoio e compromisso com a causa", enfatiza Hennenberg.

Após a realização do Ato Público em Defesa da criação do Fórum Trabalhista de Ponta Grossa, que aconteceu no dia 25 de fevereiro, algumas lideranças políticas assumiram o compromisso de pleitear verba necessária para construção do prédio, que abrigará serviços como Ministério e Justiça do Trabalho. Parte da verba foi garantida e o terreno para a construção delimitado, no entanto, a obra ainda não começou.

O presidente da ACIPG, Marcio Pauliki comentou que é preciso se preocupar cada vez mais com as questões que envolvem a cidade. "O momento é de Ponta Grossa. Hoje, com o Conselho de Entidades, temos entidades reunidas para reivindicar necessidades do município. A preocupação não é só fazer a emenda, mas também verificar se ela está sendo destinada de maneira correta". Ponta Grossa, Londrina e Cascavel são as únicas cidades paranaenses que não possuem Fórum Trabalhista.


Isadora Camargo

Assessoria do Movimento Campos Gerais...de Igual para Igual

Ato público pede construção do Fórum Trabalhista de Ponta Grossa

O Movimento Campos Gerais de Igual para Igual (MCG), a Ordem dos Advogados subseção de Ponta Grossa (OAB PG) e entidades locais organizam um Ato Público em Defesa da construção de um Fórum Trabalhista na cidade. O Ato acontece na sexta-feira, dia 25 de fevereiro, às 16 horas, na Câmara de Vereadores. A ideia é pressionar a bancada federal para que faça emendas parlamentares para conseguir parte dos recursos necessários para construção do espaço. A obra é estimada em R$6 milhões.

O compromisso com a construção do Fórum Trabalhista já havia sido assumido através de emendas parlamentares, no entanto ainda não saiu do papel. A verba que era para ser destinada para essa necessidade foi repassada para a realização de outras demandas e a instalação do Fórum em Ponta Grossa ficou pendente.

O Movimento Campos Gerais de Igual para Igual defende a construção do prédio desde 2009. O coordenador do Movimento, o advogado Henrique Hennenberg, enfatiza a importância do Ato Público para legitimar a demanda, já que o prazo para a garantia da construção espira em abril. “Nós estamos sendo tratados em desigualdade, pois o dinheiro que havia sido prometido foi gasto. Nesse sentido é importante realizar uma reivindicação por algo importante para sociedade”, destaca Hennenberg.

Os 30 deputados federais foram convidados para participar do Ato. O objetivo é fazer com que a classe política atenda essa preocupação social. O coordenador do Movimento também explica que independente dos partidos dos deputados e demais políticos da cidade, é importante que o Ato repercuta e tenha representatividade na sociedade.

Outros movimentos sociais e entidades locais também apoiam a construção do Fórum Trabalhista. O porta-voz do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral de Ponta Grossa (MCCE PG) atenta para a importância da participação da população no Ato Público: “Essa é uma luta social em que é necessário toda a população exercer o papel de cidadão, caso contrário o Fórum será uma demanda esquecida para esse ano”, diz.

De acordo com o representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Mozart Artmann, o Ato Público representa uma forma de dar voz às necessidades da população, sendo que participação a estudantil é extremamente importante. “Essa luta também faz parte do interesse dos estudantes. Nós do DCE apoiamos a defesa pela construção do Fórum e já estamos mobilizando os estudantes de alguns cursos como jornalismo, direito, história e biologia”, afirma Mozart.

Durante o Ato haverá uma coleta de assinaturas para garantir o apoio da sociedade na construção do prédio. Representantes de instituições de ensino superior, Ministério do Trabalho, poderes Executivo e Legislativo local, estadual e federal foram convidados para participar do Ato Público.

Isadora Camargo
Assessora de Comunicação dos Movimento Campos Gerais de Igual para Igual em Ponta Grossa 

quarta-feira, 5 de maio de 2010

FICHA LIMPA: Texto principal é aprovado, mas discussão de destaques prossegue hoje (05)

Com 388 votos, o substitutivo do deputado José Eduardo Cardozo, da Ficha Limpa, foi aprovado na noite desta desta terça-feira. Apenas um deputado, Marcelo Melo, votou contra a proposta, por engano, na hora de digitar o voto, de acordo com o presidente da Casa Michel Temer. O próximo passo, acordado entre os líderes partidários, será a votação dos doze destaques apresentados ao texto, na sessão de hoje.

O presidente da Câmara, Michel Temer, definiu a aprovação do projeto como uma demonstração de que "sem um Congresso forte e soberano não há democracia, principalmente quando se trata de um Congresso sensível como o atual."

Já o MCCE, aguarda a finalização da tramitação na Câmara dos Deputados. A direção do movimento é favorável ao texto elaborado por José Eduardo Cardozo. Pontos importantes como o que trata de efeito suspensivo para condenações, foi inclusive discutido com membros do MCCE, antes da apresentação da matéria na Comissão de Constitutição e Justiça (CCJ). O MCCE espera conhecer os doze destaques hoje, antes da votação em plenário, com a expectativa de que o projeto não seja desconfigurado.

O texto original foi proposto pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) em setembro de 2009 e recebeu 1, 6 milhão de assinaturas de apoio, coletadas em todo o país. Ontem, a entidade Avaaz, parceira do MCCE, entregou mais 2 milhões de assinaturas coletadas no site da instituição (www.avaaz.org.)

Fonte: Assessoria de Comunicação SE-MCCE